quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


Olá a todos!


Gostaria que cada um de vós realizasse a seguinte tarefa:

colocar no nosso blog um pequeno artigo científico interessante sobre fósseis!


Fico a aguardar os vossos trabalhos...


12 comentários:

Anónimo disse...

Importância dos fósseis e seus tipos:

Os fósseis não têm todos a mesma importância nos estudos geológicos. Uns são indispensáveis para datar acontecimentos a escala mundial, outros para definir ambientes de sedimentação. Por isso, eles foram classificados em dois tipos, de acordo com a sua importância geológica:



Fósseis de idade: Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos onde ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. Portanto, se uma espécie existiu apenas num período de um milhão de anos, sabemos que os sedimentos onde esses fósseis foram preservados também tiveram que ter sido formados nesse mesmo período de tempo.



Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.

Ritinha disse...

stora podia publicar a matéria toda pontinho por pontinho para o teste assim podia ter melhores notas .

Professora Ciências Naturais Rita Roque disse...

Já vos informei sobre a matéria que sairá para o teste...
não me peçam para publicar o teste on-line =P

Então as páginas do livro que deverão estudar são as seguintes:

- Da página 46 à página 71 que corresponde ao capítulo "Terra em Transformação" e que engloba o subtema "A Terra conta a sua história", portanto os fósseis e as grandes etapas da História da Terra.
Devem para isso, saber interpretar informação relacionada com esta temática, analisando gráficos, esquemas e/ou imagens.

- Depois damos um "salto" no manual e passamos para a página 130 até à página 143, ou seja, inclui o capítulo "Estrutura interna da Terra" onde interessa conhecer os métodos directos e indirectos para o estudo do interior da Terra e saber igualmente bem os dois modelos propostos para a estrutura interna do globo terrestre, de acordo com as propriedades físicas e da composição dos materiais.
É importante estudarem os esquemas representados nas páginas 136 e 137 do livro.

Mais do que isto não vou poderei adiantar...
resta-me avisar-vos que na terça-feira teremos então a nossa aula de revisões, onde poderão levar as vossas dúvidas ou questões para esclarecimento.
Faremos também alguns exercícios da ficha de trabalho.
O teste não será muito grande, desta vez tem só 3 páginas.
Mas já sabem são diferentes, existirá sempre duas versões.

Bom trabalho!
Bom fim-de-semana e Estudem!!... =)

Professora Ciências Naturais Rita Roque disse...

Muito bem Ana pelo teu trabalho!
Gostei muito...e até agora foste a única a participar nesta actividade on-line.
Parabéns pelo teu empenho...continua assim!

Nota - deverás sempre colocar a bibliogradia ou webgrafia de onde extraiste o artigo, está bem?
Para a próxima não te esqueças!=)

No excerto "Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água."
Falta-te um d, antes da palavra água doce, para ficar "os de".

BeNaChOuR 7 AnD ToNiKa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
BeNaChOuR 7 AnD ToNiKa disse...

Olá!
Stora tenho uma apresentaçao feita em Power Point sobre este artigo de fosseis gostava que visse e me desse a sua opiniao sobre este meu trabalho!Nao publiquei aqui nenhum artigo por causa disso mesmo.

Fico a aguardar a sua resposta.
Obrigada

Bernardo Silva Nº5 7ºA

Professora Ciências Naturais Rita Roque disse...

Olá Bernardo!
Com certeza que posso opinar sobre o seu trabalho.
É uma questão de o levar o PowerPoint num formato digital (exemplo: pen) e assim poderei vê-lo.
Até porque as próximas aulas serão leccionadas com recurso às novas tecnologias - data show e portátil.
Vamos visionar alguns vídeos científicos entre outros exercícios interactivos.

BeNaChOuR 7 AnD ToNiKa disse...

Olá Stora!
Stora encontrei um artigo sobre fosseis na Internet muito intressante gostava de partilhar consigo e com a turma se fosse possivel se depois quiser poderei dar o site para visitar...
Fico a Aguardar resposta

Bernardo Silva Nº5 7ºA

BeNaChOuR 7 AnD ToNiKa disse...

Ola Stora!
Ja publiquei no meu blog o artigo que lhe falava.
Quando poder passe la para ver.
Obrigada

Bernardo Silva Nº5 7ºA

Anónimo disse...

eu tenho um trabalho feito em powerpoint como posso apresenta-lo á stôra?

diogo-the-best disse...

A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.

A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.


[editar] Evidências da deriva continental
Wegener apresentou esta teoria utilizando argumentos morfológicos, paleoclimáticos, paleontológicos e litológicos.

Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações tão distantes como a América do Sul, África e Índia.

As evidências fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais. A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África, Índia, Austrália e Antartica. Um réptil terrestre extinto do Triássico, o Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África, Índia e Antártica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que, evidentemente, não poderiam ter nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação por terra entre os continentes que atualmente estaria mergulhada nas águas dos oceanos.


[editar] A Teoria de Wegener
Atualmente existem seis continentes, sendo eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangéia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás.

Esta idéia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia, que postulou que primeiro a Pangéia se separou em duas grandes massas continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul. Posteriormente estas duas massas teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.

Embora Wegener apresentasse provas extremamente fortes da sua teoria da deriva continental, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação dos continentes. Wegener simplesmente postulou que as massas continentais teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras, movidas por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial.

Considerações físicas formuladas por Harold Jeffreys, importante geofísico inglês contemporâneo de Wegener, provaram que tal processo seria impossível: primeiro porque as forças alegadas por Wegener seriam muitas ordens de grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e, segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o fundo oceânico produziria a sua ruptura geral.

Esta fraqueza do raciocínio de Wegener, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico, de uma forma geral, pusessem de lado, pelo menos provisoriamente, a sua teoria.

No final da década de 1950, o conhecimento do mundo submarino começou a trazer evidências da topografia submarina e, principalmente, de certas características do comportamento magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de Wegener. Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam mais bem estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores, entre os quais se destaca o geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituídas pela crosta submarina e continental.

Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia).

As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de facto é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico).

Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por isso a expressão "deriva continental".

diogo-the-best disse...

goxtou do meu trabalho stôra. eu sei k tem alguns erros max deume um trabalham a faxer.